“Deu a Louca nos Livros” – na 22ª Bienal do Livro de São Paulo recria livros e histórias.
O Instituto Pró Livro foi convidado pela presidente da CBL – Karine Panza – a assumir a Curadoria do espaço infantil.
O espaço infantil “Deu a louca nos livros” foi instalado na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 9 a 19 de agosto/2012, com curadoria do IPL e projeto assinado pelo artista plástico Emanoel Araujo, diretor do Museu Afro Brasileiro. A execução do projeto ficou a cargo da equipe técnica do Museu. “Emanoel Araujo dispensa apresentações”, comenta Karine Pansa. “Ele que coleciona sucessos como curador nas exposições que cria e leva para todo o Brasil, além de gestão elogiada no Museu Afro Brasileiro e na Pinacoteca, está trazendo sua inspiração e competência para essa nova experiência”, completa. “O Instituto Pró-Livro, por sua vez, contribui com sua expertise bem sucedida em espaços infantis (Biblioteca Viva e o Livro é Uma Viagem), de outras Bienais. Sem dúvida uma parceria que vai ficar para a história das bienais e que vai dar o que falar”. O patrocínio do espaço foi da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-ECT.
Foi um dos oásis de crianças e adolescentes durante a Bienal. O espaço possibilitou um passeio por livros desconstruídos, onde páginas se confundem com ilustrações e personagens são materializados em brinquedos, despertando o imaginário das crianças para que vivenciarem a construção das narrativas literárias.
Crianças e adolescentes foram instigados a explorar seu imaginário na reconstrução de histórias, vivenciando as emoções que os livros possibilitam.
Com o estímulo de educadores, as crianças e adolescentes escolheram as histórias, o cenário e os personagens adequados à narrativa construída coletivamente pelos visitantes. No final do percurso, foram convidados a registrar em papel – com ilustrações ou textos – as montagens favoritas e um pouco da sua criação. “As crianças foram coautoras na articulação de uma história coletiva”, proposto por Emanoel Araújo, curador do espaço e diretor do Museu Afro Brasileiro. “São brinquedos que evocam o imaginário infantil. Vamos estimular a construção de várias histórias, que podem ter como ponto de partida as obras de Jorge e Graciliano”, complementa.