O trabalho da Biblioteca Infantil Multilingue Belas Artes

O espaço foi idealizado para ser fundamental na formação cultural de crianças e jovens carentes. Além do seu atendimento in loco, implanta e administra bibliotecas comunitárias (Heliópolis; Favela do Moinho; Jardim Edite; Favela Spama, e Ocupação Mauá), atendendo mais de 200 mil pessoas; circula caixas com livros para instituições diversas (mais de 5.000 obras). Contempla um acervo multilíngue, atendendo refugiados, porque não há fronteiras para a literatura e a arte Considerada a 1ª Biblioteca cidadã Infantil e multilíngue da América Latina, a Biblioteca Infantil Multilíngue Belas Artes organiza o Programa “Biblioteca Infantil Passa por Aqui” (em creches, casas comunitárias, albergues, escolas públicas e privadas, ONGs, asilos, ocupações) e acolhe jovens e crianças refugiadas com atividades de contação de leitura e arte, possibilitando que eles  façam empréstimos de até 10 obras, com prazos de 30 dias, e renovações via site. A iniciativa partiu da escritora e jornalista Duda Porto de Souza, que desde a infância acumulava livros. A Belas Artes abraçou a ideia, pois o Sistema de Bibliotecas também arrecada livros com o intuito de doar para escolas e comunidades carentes , além de fomentar o hábito de leitura e o prazer pela literatura. A partir de ações do programa Biblioteca Cidadã, desde então, o acervo já concentra mais de 26.000 livros de diversos idiomas e gêneros, histórias em quadrinhos, áudio-livro, dvds, brinquedos educativos e equipamentos de última geração. O acervo é concebido dentro de uma política de seleção e com destaque para livros infantis especiais, adquiridos no Brasil e no mundo, considerados verdadeiras obras de arte, bem como, algumas obras raras e uma vasta literatura de autores consagrados. A Biblioteca Infantil conta com importantes parceiros e doadores, estudantes, professores, escritores e autores que encaminham sua bibliografia, tais como, Mauricio de Souza, Ruth Rocha, Ziraldo, Ana Maria Machado e diversas editoras, tais como, Editora Abril, Cosac Naify, Editora Panini, e O Estadão; que doou 1001 livros que eram do acervo do Estadinho. Assim, a Biblioteca Infantil foi projetada dentro da filosofia onde a infraestrutura, aliados à tecnologia, à interatividade, à aprendizagem e ao entretenimento propiciam a excelência na prestação dos serviços.