Criação de Robson Mendonça, ex-morador de rua, o projeto ganhou novo impulso depois do apoio de empresas interessadas em ajudar Mendonça com a doação de livros ou bicicletas.
No mês passado, a primeira bicicloteca de Mendonça – que tem cerca de 200 livros, um gravador de DVD e uma agenda pessoal – foi roubada no centro de São Paulo, o que levou uma editora a fazer a primeira doação para aquisição de um novo equipamento.
Outra empresa prometeu comprar outras nove bicicletas para levar o projeto a mais regiões da capital – atualmente, ele fica restrito ao centro.
Segundo o presidente do Instituto Mobilidade Verde, Lincoln Paiva, a doação ainda está sendo negociada com a empresa e, por isso, o instituto não divulgará a origem do patrocínio. —146—A intenção é colocar outras três biciclotecas no centro, uma no Campo Limpo e outra no M—146—Boi Mirim (ambos na zona sul)—146—, diz Paiva, para quem o desafio será encontrar alguém que se disponha —146—a circular pela cidade emprestando livros—146—.
Mendonça será o responsável pelas bikes do centro. —146—Mesmo os que não sabem ler ainda conseguem encontrar uma história nos livros que emprestamos—146—, diz ele, animado.
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Fonte: Estadão