Entidades do livro se manifestam a favor do PNLD e da liberdade de expressão

A Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), a Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), a Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (ABRALE), a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Liga Brasileira de Editoras (LIBRE) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) repudiam toda e qualquer forma de censura a livros. Trata-se de um inaceitável ataque à liberdade de expressão, pilar fundamental para a democracia e para o desenvolvimento de um país.

Também é importante destacar que as obras literárias e didáticas distribuídas gratuitamente pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), um dos maiores programas educacionais do mundo que beneficia cerca de 35 milhões de crianças e jovens de todo o Brasil, passam por um rigoroso processo de avaliação técnica, que prioriza a transparência e a integridade, e também por uma produção editorial de excelência. Após seleção do programa federal, os títulos são avaliados e escolhidos pelos professores de mais de 138 mil escolas públicas.

Censurar livros é atacar a democracia, a liberdade de expressão e a formação de cidadãos e cidadãs. O futuro do Brasil e o combate às desigualdades sociais dependem do crescimento intelectual amplo e igualitário de sua população, onde o livro tem um papel imprescindível.